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Existem alternativas naturais para melhorar a pressão alta?

"Eu tenho hipertensão, mas não quero tomar remédio. Existem alternativas naturais para melhorar a pressão arterial?"


Quando a hipertensão é leve, com a mínima entre 9 e 10, o primeiro tratamento indicado não são medicamentos e, sim, mudanças nos hábitos de vida. Evitar o sal, o cigarro e a bebida alcoólica, praticar exercícios físicos e controlar o estresse e o peso são as principais recomendações.

Um estudo publicado na edição de novembro do periódico Journal of the  American  College of Cardiology e feito com mais de 400 adultos descobriu que combinar uma alimentação com baixos níveis de sal com à dieta DASH (dieta para barrar a hipertensão, em português) diminui substancialmente a pressão arterial.


A DASH enfatiza alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio, como frutas (principalmente as vermelhas), legumes e verduras como brócolis, oleaginosas como a castanha-do-pará, carnes magras e iogurte. O indicado é evitar alimentos industrializados, açúcar e sal, que aumentam o risco de subir a pressão.


Invista também em atividades aeróbicas, como a corrida ou a natação. O exercício relaxa os vasos sanguíneos, normalmente contraídos ou estreitados nos hipertensos, e ainda leva à perda de peso, que contribui significativamente para a redução da pressão.


Dormir bem e controlar os níveis de estresse também são estratégias essenciais. Nas fases profundas do sono, os hormônios que controlam a circulação são produzidos. Se você dorme mal, o nível dessas substâncias cai e o fluxo sanguíneo é afetado. O estresse também aumenta a pressão, por isso é importante realizar técnicas de relaxamento ou até frequentar um terapeuta.


Se a pressão não for controlada apenas com os hábitos, os medicamentos entram em cena para relaxar os vasos sanguíneos. No entanto, mesmo com o controle feito à base de remédios, o estilo de vida saudável continua fundamental para que a pressão não ultrapasse os valores normais de 12 por 8.


Gabriela Ingrid - Do VivaBem - 17/04/2018


Fontes: João Vicente da Silveira, cardiologista do Hospital Sírio Libanês; Marcelo Cantarelli, cardiologista e diretor do grupo Angiocardio.

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